sexta-feira, 26 de outubro de 2018


O mundo que eu quero 



Deveriam perguntar sobre qual o mundo que eu quero ao invés de perguntar simplesmente sobre o meu país. Nas últimas décadas, temos vivido muito próximo das distopias apresentadas em grandes obras da literatura. Nada mais importa além de viver o hoje e buscar satisfazer desejos e caprichos imediatos. Sequer parar para pensar nas consequências dos próprios atos nem mesmo na opinião da sociedade tem sido uma prática comum. Vive-se como de maneira a buscar seus objetivos sem a preocupação com o bem estar do próximo. Ser individualista é cada vez mais algo admirável e incentivado. Falta compaixão e solidariedade em relação a condição daqueles que nós cercam. Uma alegoria que ilustra o contexto seria aquela no qual um grupo de pessoas tira fotos de uma pessoa em apuros sem nada fazer para ajudar. Além disso, observa -se que cada um costuma ser apenas capaz de perceber pouco além da própria situação. Amar ao próximo como a si mesmo é algo que muitos consideram incômodo. Por que iria importar o sofrimento alheio se isso não trouxer benefícios à própria vida.

sábado, 13 de outubro de 2018