domingo, 27 de maio de 2018


O Real e o Virtual


Cada dia mais as pessoas fazem uso de equipamentos com acesso à rede mundial de computadores com as diversas e inúmeras finalidades. São períodos de tempo cada vez maiores navegando em busca de informação, lazer, formas de locomoção, pedir alimentos, compras em geral, e comunicar umas com as outras. Um fenômeno dos últimos 20 anos em média são as redes sociais onde são abastecidas de informações da vida particular na forma de fotos, vídeos, opiniões, dentre outros.
Muito se discute sobre o fato de se colocar em grande parte das vezes situações positivas serem mostradas e que as pessoas estariam “vivendo de aparências”. Primeiramente, ninguém é obrigado a princípio a ter uma conta e um perfil em alguma rede social. Desta forma é razoável que as características positivas se sobressaiam, uma vez que os conteúdos são disponibilizados conforme a vontade do usuário. Em determinados momentos, uma dada rede social pede atualização de informações, sejam elas endereço, profissão, fotos, etc. para exibir aos demais que acessam a rede, e de alguma forma abastecer o banco de dados desta rede.
Nesse instante pode-se afirmar que existe um conflito entre o real e o virtual. A princípio, o simples fato de abastecer a rede social de informações diversas demanda tempo e as pessoas precisam desempenhar os diversos papeis e funções na sociedade real. Mesmo que a máquina solicite atualizações constantes para que estejam expostas, não há uma obrigatoriedade necessária em fazê-lo. De outro modo o virtual pode afetar o real, uma vez que alguém coloca em sua rede social um determinado nome ou apelido, nem sempre significa que gostaria de ser chamado assim na vida cotidiana fora da internet.
Está acontecendo em escala cada vez maior uma confusão entre o real e o virtual, por um lado espera-se que não hajam informações falsas com o intuito de enganar as pessoas, o que faz sentido, mas por outro, é desejável que o usuário tenha a autonomia de utilizar determinada rede social da maneira mais confortável e conveniente, tendo em vista que na maior parte da história da humanidade tais redes sequer existiam e futuramente podem vir a deixar de existir no formato atual ou simplesmente sejam trocadas por formas mais sofisticadas de comunicação.

quarta-feira, 23 de maio de 2018


Nem parece que haverá copa 


Algum estrangeiro desavisado que chegar ao Brasil estranhará a falta de enfeites nas ruas e chão colorido com as cores do nosso país. Caso não seja uma pessoa que acompanha os noticiários no seu idioma ou mesmo em português, pensará ter desembarcado em outro lugar. Mal sabe esta pessoa o tamanho da indignação do brasileiro com as notícias diárias sobre corrupção envolvendo políticos e grandes empresas. Graças à operação lava-jato escândalos têm vindo à tona. Quatro anos se passaram e ainda há muito por fazer. Quem diria que nomes históricos estariam entre a lista de denunciados, julgados e presos. A grande mídia não associa o desinteresse do povo pela copa à realidade da política em nosso país e tenta iludir a opinião pública com justificativas sobre o mau desempenho em outras copas e a falta de jogadores em times brasileiros. Nem mesmo nas televisões se nota entusiasmo em comerciais e chamadas para o torneio mundial de futebol da Fifa. Quatro anos atrás, antes desse combate à corrupção, a alegria do povo se fazia notar nas decorações de rua, nos vendedores ambulantes de bandeiras e camisetas verde-amarelas. Nem estes são vistos tentando faturar algo com o clima de copa, o qual anda ausente. Os automóveis eram decorados com adesivos e bandeiras do Brasil nas portas dos carros. Toda essa mudança de comportamento em quatro anos. Afinal de contas, tudo o que a opinião pública sempre desconfiou e acreditou está sendo revelado pelas investigações da Polícia Federal nos estados.

domingo, 13 de maio de 2018

O craque 

- Se a religião é o ópio do povo, o que seria o crack?
- O craque é o Neymar!!!