quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Prefiro alguém que me valorize estando ausente do que alguém que me despreze estando presente.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018


Considerações a respeito do Nobel de Literatura de 2016


A intenção deste não é abordar a carreira de Bob Dylan, nem tampouco discorrer acerca da relevância de um Prêmio Nobel de Literatura, e sim pensar sobre a importância de um compositor ter seu trabalho reconhecido como equiparável à literatura.

Tradicionalmente, o referido Prêmio é outorgado a escritores conhecidos ou não internacionalmente, cuja obra se destaca por acrescentar algo ao contexto literário em um dado período histórico.

No ano de 2016 o cantor e compositor, mundialmente conhecido, Bob Dylan foi agraciado com tal honraria, a qual foi recebida pelo Comitê do Prêmio Nobel. Este acontecimento teve uma repercussão que não demonstrou uma aclamação unânime pela comunidade internacional.

No entanto, pode-se tecer um paralelo entre este ocorrido e a afirmação corrente entre pessoas comuns de que um determinado artista e compositor é um poeta. Ou seja, de certa forma, a concessão do Nobel de Literatura de 2016 a alguém cuja principal atividade não seja a de escritor reflete o senso comum.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Mais importante do que a presença física são os ensinamentos, a primeira acaba um dia e a última permanece indefinidamente.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Escravo do wi-fi 


Um dia qualquer desta década, no presente século, bilhões de pessoas estão conectadas durante boa parte do dia. Cada vez mais surgem aplicativos, ferramentas e páginas na internet com todo tipo de utilidades. Serviços dos mais variados passam a ser oferecidos online, tornando possível desfrutar dos avanços tecnológicos. No entanto, o tempo das pessoas passa a ser ocupado diante dos dispositivos, sejam eles computadores, tablets ou celulares. O cotidiano, seja no trabalho, nos estudos ou em atividades de lazer, está sendo transformado em virtude do advento desta era tecnológica. Às relações familiares e sociais estão sendo acrescentados elementos provenientes da cultura digital. A maneira como se lida com a própria existência tem sido alterada na velocidade da luz, movida por um acesso cada vez maior à informação. Por outro lado, os grandes grupos empresariais, donos destes empreendimentos do setor de internet e tecnologias associadas tem acesso à informações pessoais. Muitas outras transformações no modelo de interação com o sistema tecnológico ainda estão por vir, revolucionando a sociedade e aumentando a dependência destas mesmas ferramentas.

sábado, 24 de novembro de 2018


Nem tudo é preconceito


Vivemos em uma época na qual é preciso ter bastante cuidado ao tratar de determinados assuntos. Muitas questões envolvendo comportamento de grupos sociais tornaram-se passíveis de serem consideradas inquestionáveis. Atualmente, busca-se criminalizar certas linhas de pensamento consideradas ofensivas a dados segmentos. Deste ponto de vista, deve-se aceitar quaisquer tipos de conduta em relação principalmente à sexualidade. No entanto, é preciso levar em conta que as nossas atitudes têm consequências e afetam a toda a sociedade.  Ainda assim, perde-se muito em não aceitar que existem pontos de vista distintos e baseados em princípios transmitidos culturalmente ao longo das gerações.  Dentro de uma sociedade não ditatorial, estabelecer parâmetros de pensamento a serem seguidos por todos torna-se algo contraditório. Outro assunto que também está sendo transformado em algo intocável está relacionado ao peso e porte físico das pessoas. Ter opinião própria sobre estes e outros aspectos da vida está sendo associado a ideia de preconceito. Seguramente que ao participar de atividades coletivas não é considerado educado tratar determinados temas para haver um ambiente pacífico e não suscitar conflitos. Por outro lado, reações exacerbadas a manifestações de pensamento particulares precisam ser devidamente contextualizadas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018


O mundo que eu quero 



Deveriam perguntar sobre qual o mundo que eu quero ao invés de perguntar simplesmente sobre o meu país. Nas últimas décadas, temos vivido muito próximo das distopias apresentadas em grandes obras da literatura. Nada mais importa além de viver o hoje e buscar satisfazer desejos e caprichos imediatos. Sequer parar para pensar nas consequências dos próprios atos nem mesmo na opinião da sociedade tem sido uma prática comum. Vive-se como de maneira a buscar seus objetivos sem a preocupação com o bem estar do próximo. Ser individualista é cada vez mais algo admirável e incentivado. Falta compaixão e solidariedade em relação a condição daqueles que nós cercam. Uma alegoria que ilustra o contexto seria aquela no qual um grupo de pessoas tira fotos de uma pessoa em apuros sem nada fazer para ajudar. Além disso, observa -se que cada um costuma ser apenas capaz de perceber pouco além da própria situação. Amar ao próximo como a si mesmo é algo que muitos consideram incômodo. Por que iria importar o sofrimento alheio se isso não trouxer benefícios à própria vida.

sábado, 13 de outubro de 2018

sábado, 18 de agosto de 2018

Envelhecer solitário 


Vê-se distante dos seus. Trespassado pelo tempo voraz. Sentiu estranheza de si mesmo. Não lembra mais de quando esteve acompanhado. Imagina sua vida. Pela janela observa mudanças. Quantos já partiram em busca de si mesmos. Ficou pelo caminho. Novos momentos nunca acontecem. Fragilizado coleciona vários nadas. Manifestações já não envia nem recebe. Remói dentro de si uma saudade. Por mais que os dias venham. Será o próximo o último? Perguntas borbulham em uma mente altiva. Mesmo que atravessasse todo o espaço disponível. Histórias de vividas passagens animam o impassível. Quantos vieram depois dele. Inúmeras palavras sintonizam verdades. Valores em desuso vê perplexamente perdidos. Estes tempos não mais o acomodam. O que então aconteceu?

terça-feira, 12 de junho de 2018

domingo, 3 de junho de 2018


Quantos amigos ter


Não precisa ser um milhão. Pode ser apenas um. Ou alguns, que sejam bons e verdadeiros. A quem tenha um milhão deles, tome cuidado. Nem todos realmente são. Alguns apenas vão querer aparecer na festa ou na diversão. Isto não é exatamente errado, mas não aparecerão em situações difíceis. Amigos verdadeiros não se perdem com o tempo. Podemos encontra-los uma vez ao ano ou menos e o sentimento não vai ter acabado. Pessoas vêm, pessoas vão. Poucas realmente permanecem mais tempo, em algum momento se afastam, para construir a própria história. Até mesmo possibilitando compartilhar entre os seus amigos. Quando somos crianças, costumam estes vir da própria família, depois vamos à escola, talvez algum vizinho se torne amigo também. Os anos voam depressa, outros ambientes frequentamos e neles conhecemos mais alguém. Ali também pode haver amizade. Por onde passamos.

domingo, 27 de maio de 2018


O Real e o Virtual


Cada dia mais as pessoas fazem uso de equipamentos com acesso à rede mundial de computadores com as diversas e inúmeras finalidades. São períodos de tempo cada vez maiores navegando em busca de informação, lazer, formas de locomoção, pedir alimentos, compras em geral, e comunicar umas com as outras. Um fenômeno dos últimos 20 anos em média são as redes sociais onde são abastecidas de informações da vida particular na forma de fotos, vídeos, opiniões, dentre outros.
Muito se discute sobre o fato de se colocar em grande parte das vezes situações positivas serem mostradas e que as pessoas estariam “vivendo de aparências”. Primeiramente, ninguém é obrigado a princípio a ter uma conta e um perfil em alguma rede social. Desta forma é razoável que as características positivas se sobressaiam, uma vez que os conteúdos são disponibilizados conforme a vontade do usuário. Em determinados momentos, uma dada rede social pede atualização de informações, sejam elas endereço, profissão, fotos, etc. para exibir aos demais que acessam a rede, e de alguma forma abastecer o banco de dados desta rede.
Nesse instante pode-se afirmar que existe um conflito entre o real e o virtual. A princípio, o simples fato de abastecer a rede social de informações diversas demanda tempo e as pessoas precisam desempenhar os diversos papeis e funções na sociedade real. Mesmo que a máquina solicite atualizações constantes para que estejam expostas, não há uma obrigatoriedade necessária em fazê-lo. De outro modo o virtual pode afetar o real, uma vez que alguém coloca em sua rede social um determinado nome ou apelido, nem sempre significa que gostaria de ser chamado assim na vida cotidiana fora da internet.
Está acontecendo em escala cada vez maior uma confusão entre o real e o virtual, por um lado espera-se que não hajam informações falsas com o intuito de enganar as pessoas, o que faz sentido, mas por outro, é desejável que o usuário tenha a autonomia de utilizar determinada rede social da maneira mais confortável e conveniente, tendo em vista que na maior parte da história da humanidade tais redes sequer existiam e futuramente podem vir a deixar de existir no formato atual ou simplesmente sejam trocadas por formas mais sofisticadas de comunicação.

quarta-feira, 23 de maio de 2018


Nem parece que haverá copa 


Algum estrangeiro desavisado que chegar ao Brasil estranhará a falta de enfeites nas ruas e chão colorido com as cores do nosso país. Caso não seja uma pessoa que acompanha os noticiários no seu idioma ou mesmo em português, pensará ter desembarcado em outro lugar. Mal sabe esta pessoa o tamanho da indignação do brasileiro com as notícias diárias sobre corrupção envolvendo políticos e grandes empresas. Graças à operação lava-jato escândalos têm vindo à tona. Quatro anos se passaram e ainda há muito por fazer. Quem diria que nomes históricos estariam entre a lista de denunciados, julgados e presos. A grande mídia não associa o desinteresse do povo pela copa à realidade da política em nosso país e tenta iludir a opinião pública com justificativas sobre o mau desempenho em outras copas e a falta de jogadores em times brasileiros. Nem mesmo nas televisões se nota entusiasmo em comerciais e chamadas para o torneio mundial de futebol da Fifa. Quatro anos atrás, antes desse combate à corrupção, a alegria do povo se fazia notar nas decorações de rua, nos vendedores ambulantes de bandeiras e camisetas verde-amarelas. Nem estes são vistos tentando faturar algo com o clima de copa, o qual anda ausente. Os automóveis eram decorados com adesivos e bandeiras do Brasil nas portas dos carros. Toda essa mudança de comportamento em quatro anos. Afinal de contas, tudo o que a opinião pública sempre desconfiou e acreditou está sendo revelado pelas investigações da Polícia Federal nos estados.

domingo, 13 de maio de 2018

O craque 

- Se a religião é o ópio do povo, o que seria o crack?
- O craque é o Neymar!!!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Memórias 


Qual é a memória mais valiosa de toda a sua história? A própria vida ensina que nada mais é intransponível. Com base em um contexto bem definido, ainda é possível encontrar a melhor lembrança, uma vez que o passar do tempo é uma das coisas da vida mais marcantes. Não é sempre que um novo caminho de tantos anos de experiências sensoriais nos acontecem. Como foi o dia de hoje? A vida possui instantes intensos e outros mais calmos. O importante é acreditar na sua resposta, o que pode vir a causar espanto.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018