sábado, 22 de abril de 2017



Revistas na fila de espera


Nos tempos atuais, com o advento dos smartphones, nas filas de espera dos consultórios médicos, as atenções estão bastante voltadas para as reluzentes telas de toque exibindo os mais diversos tipos de conteúdo. Sejam sites variados, joguinhos, aplicativos de a a z, ou vasculhando arquivos de texto, fotos, vídeos. 

Não é difícil ver a maioria das pessoas com seus dispositivos móveis, mal olhando para o lado. Adultos, jovens e crianças concentrados nas mais inúmeras atividades. Até esquecem do tempo da espera a serem atendidos. Conectados a internet acessam conteúdo do mundo inteiro em tempo real.

Perto das cadeiras da fila de espera dos consultórios médicos estão as revistas impressas, praticamente desprezadas pelos pacientes. Um ou outro levanta do lugar e se atreve a folhear alguma revista que está no porta-revistas. Coisas da vida contemporânea, as revistas exibem conteúdo que pode estar ou não atualizado. Nem mesmo os assuntos publicados, de notícias semanais a variedades, quadrinhos, vida dos famosos atraem a maioria dos que esperam ser chamados para o atendimento médico.

sábado, 15 de abril de 2017



Marcas que a vida deixa


Momentos vividos, decepções, alegrias, revelações. Cada instante pode representar uma continuidade ou algo que muda tudo. As vezes estamos rodeados de gente, em outras ocasiões completamente sozinhos. Cada obstáculo a ser confrontado exige tomada de decisões que podem resultar em sucesso ou fracasso. As emoções ou fatos ocorridos vão deixando marcas físicas ou psicológicas, seja positiva ou negativamente. Pessoas que conhecemos nas mais diversas situações geram confiança ou desconfiança, simpatia ou antipatia, no modo em que acontecem as interações sociais. Ao longo do tempo a convivência pode trazer bons e maus momentos. Nem sempre é possível afastar-se de pessoas que nos trouxeram algum dano, principalmente em ambientes de trabalho ou quando se trata de algum familiar, a solução é minimizar as ocasiões em que estes encontros possam ocorrer, uma vez que por acaso pode-se estar na presença destes. Por outro lado nem sempre é possível estar sempre rodeados daqueles que gostamos e nos fazem bem, cada um tem seu ritmo de vida ou rotinas e horários.

sábado, 8 de abril de 2017


O que a vida de solteiro não é


Existem várias impressões equivocadas sobre a vida de solteiro. A primeira delas é que se vive de farra, apesar de depender de cada caso. A segunda é de liberdade total, é ter de arcar com todos os altos e baixos da vida sozinho. A terceira é de que a vida amorosa é movimentada, pelo contrário, quando se está solteiro as pessoas olham procurando algo de errado, duvidam da sexualidade, ser difícil de lidar ou até mesmo ter uma doença grave. E o avançar da idade é complicado para ambos os sexos. Quando se está em um relacionamento as pessoas veem de forma mais positiva, inclusive atrai olhares e cobiça de outras pessoas, que pensam, se está com alguém é porque tem alguma qualidade considerável.


Atualmente a tecnologia ajuda os solteiros no dia a dia, na falta de ter alguém a quem perguntar, é só consultar pela internet. As questões do dia a dia não se resumem a isto, há a convivência com outras pessoas num ambiente familiar, no entanto quando a vida anterior a morar sozinho foi conturbada e difícil, viver só significa sair de um ambiente ruim para um mais favorável.


Por outro lado, estatísticas demonstram que casados vivem mais, de certa forma por um estilo de vida mais regrado, e de algum modo, um cuida do outro, no caso do solteiro, é se virar sozinho mesmo. Não que a vida conjugal seja perfeita, o índice de divórcio atualmente é considerável e existe desentendimento familiar, infelizmente em muitos casos a violência doméstica.


Enfim, muitos são solteiros por opção, mas também há outros fatores, ou falta de sorte mesmo. A vida real não é um conto de fadas. Quando se adoece é preciso buscar ajuda médica sozinho e em casos mais graves, encarar internações ou cirurgia sem ter muito auxílio ou ainda visitas no hospital. O mundo atual prega bastante o individualismo, o hedonismo e a autossuficiência. Mas a realidade mostra outras facetas, as lutas, as dores e as dificuldades de ter que contar apenas consigo mesmo.

terça-feira, 4 de abril de 2017



Sobre subcelebridades


A ideia de que qualquer pessoa pode produzir algum tipo de conteúdo audiovisual, bastando ter algum assunto a abordar, é facilitado neste século XXI com o uso de novas tecnologias de gravação, como celular com câmera, novas possibilidades de divulgar o conteúdo na Internet, como  blogs, vlogs, sites de vídeo, e outros.

Todo este artefato tecnológico contribui para que, praticamente em tempo real imagens, textos, vídeos, sejam acessados por grande número de pessoas, conforme o interesse dos usuários da rede mundial de computadores. Atualmente, a disseminação da tecnologia leva ao alcance de um maior número de pessoas a busca pelos quinze minutos de fama. Seja pela pura e simples exposição do corpo, divulgação de fatos verídicos ou não, conteúdo humorístico, artístico, abordagem de temas variados.

Nesse sentido, algumas pessoas conseguem atenção para si mesmas em variados graus de intensidade, transformando-se em subcelebridades, que apresentam algo de diferenciado em relação aos demais ou seguem alguma tendência ou modismo disseminados em massa para o consumo da população em geral. 

Uma forma de ser uma subcelebridade é por meio de reality shows, que mostram desde a rotina diária em uma casa completamente monitorada por câmera, busca por relacionamento amoroso, sobrevivência em ambiente hostil ou culinária, dentre outros. Aqueles que por algum motivo entram em evidência, destacando-se pela personalidade, talento demonstrado em alguma atividade específica ou atributo físico, conseguem chegar à chamada grande mídia, grandes conglomerados da imprensa televisiva, escrita ou pela própria internet.

Uma vez na grande mídia, estas pessoas podem ter algum êxito, sendo convidadas para participar de programas de entrevistas, de auditório, noticiários, pequenas participações dentro da grade de programação de emissoras de televisão, rádio, serem notícia na mídia impressa, ou ainda pela internet. No entanto a maioria fica em evidência por um curto período de tempo e logo são esquecidas, sendo substituídas quase que instantaneamente por outras, com características mais aceitáveis pelo público.